sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Artrópodes..


Os Artrópodes são animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o maior grupo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida), caranguejos (crustáceos), centopéias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somam mais de um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890.000 segundo outros autores). Mais de 4/5 das espécies existentes são Artrópodes que vão desde as formas microscópicas de plâncton com menos de 1/4 de milímetro, até crustáceos com mais de 3 metros de espessura.
Os artrópodes habitam praticamente todo o tipo de ambiente: aquático e terrestre e representam os únicos invertebrados voadores. Existem representantes parasitas e simbióticos. Há registros fósseis de artrópodes desde o período Cambriano.

Os artrópodes têm (1) apêndices articulados e (2) o corpo segmentado, envolvido num (3) exoesqueleto de quitina (números da imagem acima). Os apêndices estão especializados para a alimentação, para a percepção sensorial, para defesa e para a locomoção. São estas "patas articuladas" que dão o nome ao filo e que o separam dos filos mais próximos, os Onychophora e os Tardigrada.
Eles são animais metamerizados, isto é, têm corpo segmentado, mas sua metameria não é tão evidente como a dos anelídeos; isso porque sua metameria heteronôma: os metâmeros (segmentos) diferenciam-se durante o desenvolvimento, alguns deles fundindo-se para a formação de tagmas que são tipicamente:
Cabeça;
Tórax e
Abdómen.


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Diplópodes


Diplópode (ou diplópodo, milípede ) é qualquer organismo da classe Diplopoda do filo dos Artrópodes que inclui os embuás, piolhos-de-cobra e gongolôs (no sul de Moçambique, congolote).
São animais herbívoros e detritívoros, isto é, se alimentam de detritos, como matéria vegetal morta. Quando se sentem ameaçados, os diplópodes enrolam-se, fingindo-se de mortos. Em outras situações, eliminam substâncias repelentes que afastam predadores. O corpo dos diplópodes é dividido em cabeça, um pequeno tórax e um longo abdome segmentado. Em cada segmento observamos dois pares de patas.
Possuem um corpo cilíndrico, com um par de antenas, olhos simples e dois pares de patas locomotoras por segmento (que podem variar de 20 a 100) e seu sistema respiratório é traqueal. Sua reprodução é sexuada e sua fecundação é interna. Todos os diplópodes são ovíparos.
Edit: Diplódes são terrestres e possuem o corpo dividido em CABEÇA e TRONCO. Na cabeça apresentam olhos simples e um par de antenas de garras ou ferrões, chamadas forcípulas, mas só no caso dos Quilópodes.
Os embuá, ou piolhos-de-cobra, ou ainda gongolos, possuem dois pares de pernas por anel. Diplópode (ou diplópodo, milípede ) é qualquer organismo da classe Diplopoda do filo dos Artrópodes que inclui os embuás, piolhos-de-cobra e gongolôs (no sul de Moçambique, congolote).
São animais herbívoros e detritívoros, isto é, se alimentam de detritos, como matéria vegetal morta. Quando se sentem ameaçados, os diplópodes enrolam-se, fingindo-se de mortos. Em outras situações, eliminam substâncias repelentes que afastam predadores. O corpo dos diplópodes é dividido em cabeça, um pequeno tórax e um longo abdome segmentado. Em cada segmento observamos dois pares de patas.
Possuem um corpo cilíndrico, com um par de antenas, olhos simples e dois pares de patas locomotoras por segmento (que podem variar de 20 a 100) e seu sistema respiratório é traqueal. Sua reprodução é sexuada e sua fecundação é interna. Todos os diplópodes são ovíparos.

Quilópodes

Quilópode (também conhecido por "centopeia") é qualquer organismo da classe Chilopoda do filo dos artrópodes que inclui centopéias (ou lacraias). São animais de rápida locomoção, carnívoros e não se enrolam.
Quilópodes ou centípedes ou centopéias apresentam entre 15 e 191 pares de pernas, o número de pares é sempre ímpar e por isso nenhum tem exatamente 100.
Os quilópodes, em conjunto com os diplópodes, são os miriápodes mais familiares. Estão distribuídos cosmopolitamente nas regiões temperadas e tropicais desde o nível do mar até altas elevações no solo e no húmus; embaixo de pedras, cascas de árvores e troncos e em cavernas e musgos. A maioria é noturna e alguns vivem na zona entremarés.
Os quilopódes são predadores providos de uma garra com veneno; as quais podem levar perigo ao homem.
As 2.800 espécies descritas estão incluídas em cinco táxons.


A maioria das espécies medem entre três e seis cm de comprimento, mas algumas como a Scolopendra gigantea podem atingir os 30 cm. Os quilópodes possuem um par de antenas, 9 a mais pares de pernas locomotoras, a cabeça está recoberta por um escudo cefálico rígido e esclerotizado. São trignatos(três mandíbulas), geralmente apresentam conjuntos laterais de olhos frouxamente agrupados, podem ser cegos (geofilomorfos) ou com omatídios muito próximos entre si, formando olhos pseudofacetados (escutigeromorfos). Possuem uma garra de veneno no primeiro segmento do corpo chamada de forcípulas que se conecta por um ducto a uma glândula de veneno localizada no telopodito (porção móvel de um apêndice), são exclusivas entre os miriápodes com os quais injetam seu veneno nas presas. O seu veneno não é perigoso para o Homem, nem para as crianças pequenas a não ser em casos de reações alérgicas. As pernas anais, encontradas no último segmento do tronco, não apresentam função locomotora e sim de defesa, ataque ou sensitiva, podendo ter formas de pinça ou de antena.
Para se defenderem os quilópodes podem se esconder, pinçar com suas pernas anais, fazer autotomia das pernas (que crescem normalmente na próxima muda), atacar com suas forcípulas, excretar secreção repulsiva e se camuflarem com ambiente.
A sua alimentação faz-se à base de larvas e besouros. A troca gasosa é feita através de um sistema traqueal que possui aberturas para o meio externo chamadas de espiráculos, estas aberturas comunicam-se diretamente com os tecidos através de traquéolas. Os espiráculos dos quilópodes não possuem músculos e por isso não se fecham para evitar a perda d'água, com isso há a obrigatoriedade destes animais em viverem em locais úmidos. A excreção é feita pelos Túbulos de Malpighi e excreta ácido úrico. O sistema de reprodução é sexuado. O sistema digestivo é completo, começando na boca e terminando no ânus. O sistema circulatório é aberto. O sistema nervoso é semelhante ao dos demais miriápodes.

Crustáceos


Os crustáceos são animais invertebrados. O grupo é bastante numeroso e diversificado e inclui cerca de 50.000 espécies descritas. A maioria dos crustáceos são organismos marinhos, como as lagostas, camarões e as cracas e percebes, tatuís ou Emerita brasiliensis (que vivem enterrados nas areias das praias do Brasil), os siris e os caranguejos, mas também existem crustáceos de água doce, como a pulga da água (Daphnia) e o camarão do Rio São Francisco do estado da Bahia (Brasil) e mesmo crustáceos terrestres como o bicho-da-conta e o tatuzinho de jardim que habita as terras brasileiras.
Podem encontrar-se crustáceos em praticamente todos os ambientes do mundo, desde as fossa abissais dos oceanos, até glaciares e lagoas temporárias dos desertos.


Reprodução
A maioria dos crustáceos têm sexos separados, que se podem distinguir como apêndices especializados, normalmente no último segmento toráxico. Algumas espécies apresentam mesmo dimorfismo sexual, não só em termos do tamanho, mas também de outras características: no caranguejo de mangal, Scylla serrata, uma espécie abundante da região indo-pacífica, a fêmea é maior que o macho e têm o abdomen mais largo, podendo assim incubar os ovos com maior segurança.
Durante a cópula, o macho transfere para a fêmea uma cápsula com os espermatozóides, denominada espermatóforo, que ela abre na altura em que liberta os óvulos. Os ovos são muitas vezes incubados pela fêmea até o embrião estar totalmente formado. Nos casos com crescimento por metamorfoses, os ovos libertam larvas que são geralmente pelágicas, fazendo parte do zooplâncton.
Morfologia dos crustáceos
Para além das características gerais, é importante mencionar os principais apêndices de um crustáceo típico, localizados dos lados de cada segmento e cujo número e aspecto são usados para a sua identificação.
Na cabeça:
olhos geralmente compostos, como os dos insetos, mas colocados num pedúnculo, podendo mover-se;
antênulas ou 1as antenas (um par);
antenas ou 2as antenas (um par);
mandíbula ou 1a maxila (um par);
maxilas ou 2a e 3a maxila (um ou dois pares);
No tórax:
maxilípedes ou “patas-maxilas” (0-3 pares);
pereiópodes ou “patas-de-locomoção” podendo apresentar o primeiro par de pereiópodes quelado usado para defesa (até 5 pares);
No abdómen:
pleiópodes ou “patas-nadadoras” (depende do número de segmentos) – muitas vezes com brânquias e outras adaptações para segurarem os ovos;
urópodes, que são o equivalente à cauda dos peixes, localizados no último segmento abdominal, podendo formar junto com o télson o leque caudal.
Estes apêndices são igualmente articulados e tipicamente birramosos e podem apresentar birreme (bifurcação nos apendices); as suas partes típicas são:
o protópode, a porção que articula com o corpo do animal;
o exópode, a porção seguinte, localizada do lado externo do corpo;
o endópode, uma parte paralela ao exópode, localizada do lado interno do corpo;
os epípodes e endites, que são apêndices adicionais do protópode, os primeiros localizados no corpo do protópode, os segundos na sua extremidade.

Insecta



Os insetos (português brasileiro) ou insectos (português europeu) são animais invertebrados da classe Insecta, o maior e, na superfície terrestre, mais largamente distribuído grupo de animais do filo Arthropoda.
Os insetos são o grupo de animais mais diversificado existente na Terra, possuem mais de 800 mil espécies descritas - mais do que todos os outros grupos de animais juntos. Os insetos podem ser encontrados em quase todos os ecossistemas do planeta, mas só um pequeno número de espécies se adaptaram à vida nos oceanos. Existem aproximadamente 5 mil espécies de Odonata (libelinhas), 20 mil de Orthoptera (gafanhotos), 170 mil de Lepidoptera (borboletas), 120 mil de Diptera (moscas e mosquitos), 82 mil de Hemiptera (percevejos e afídeos), 350 mil de Coleoptera (besouros) e 110 mil de Hymenoptera (abelhas, vespas e formigas).
A ciência que estuda os insetos é a Entomologia.
Alguns grupos menores, com uma anatomia semelhante, como os colêmbolos, eram agrupados com os insetos no grupo Hexapoda, mas atualmente seguem um grupo parafilético Ellipura, tendo discussões filogenéticas relevantes no campo da biologia comparativa. Os verdadeiros insetos distinguem-se dos outros artrópodes por serem ectognatas, ou seja, com as peças bucais externas e por terem onze segmentos abdominais. Muitos artrópodes terrestres, como as centopeias, mil-pés, escorpiões, aranhas, como também microartrópodes colêmbolos são muitas vezes considerados errôneamente insetos.


O papel dos insetos no meio ambiente e na sociedade humana


Muitos insetos são considerados daninhos porque transmitem doenças (mosquitos, moscas), danificam construções (térmitas) ou destróem colheitas (gafanhotos, gorgulhos) e muitos entomologistas econômistas ou agrônomos se preocupam com várias formas de lutar contra eles, por vezes usando insecticidas mas, cada vez mais, investigando métodos de biocontrolo.
Apesar destes insectos prejudiciais terem mais atenção, a maioria das espécies é benéfica para o homem ou para o meio ambiente. Muitos ajudam na polinização das plantas (como as vespas, abelhas e borboletas) e evoluíram em conjunto com elas – a polinização é uma espécie de simbiose que dá às plantas a capacidade de se reproduzirem com mais eficiência, enquanto que os polinizadores ficam com o néctar e pólen. De fato, o declínio das populações de insetos polinizadores constitui um sério problema ambiental e há muitas espécies de insetos que são criados para esse fim perto de campos agrícolas.
Alguns insetos também produzem substâncias úteis para o homem, como o mel, a cera, a laca e a seda. As abelhas e os bichos-da-seda têm sido criados pelo homem há milhares de anos e pode dizer-se que a seda afectou a história da humanidade, através do estabelecimento de relações entre a China e o resto do mundo. Em alguns lugares do mundo, os insectos são usados na alimentação humana, enquanto que noutros são considerados tabu. As larvas da mosca doméstica eram usadas para tratar feridas gangrenadas, uma vez que elas apenas consomem carne morta e este tipo de tratamento está a ganhar terreno actualmente em muitos hospitais.
Além disso, muitos insetos, especialmente os escaravelhos, são detritívoros, alimentando-se de animais e plantas mortas, contribuindo assim para a remineralização dos produtos orgânicos.
Embora a maior parte das pessoas não saiba, provavelmente a maior utilidade dos insetos é que muitos deles são insectívoros, ou seja, alimentam-se de outros insetos, ajudando a manter o seu equilíbrio na natureza. Para qualquer espécie de inseto daninha existe uma espécie de vespa que é, ou parasitóide ou predadora dela. Por essa razão, o uso de inseticidas pode ter o efeito contrário ao desejado, uma vez que matam, não só os insetos que se pretendem eliminar, mas também os seus inimigos.

Aracnídeos


Características
1)Possuem 4 pares de patas(8 patas). 2)Possuem 1 par de palpos(para agarrar as vítimas ou alimento). 3)Não possuem antenas. 4)O corpo é dividido em: cefalotórax e abdome. 5)Podem possuir ferrões ou agulhão, por isso picam e não mordem. 6)A aranha possui um ferrão chamado: quelícera, ela têm dois. 7)Algumas aranhas tecem teias por estruturas chamadas: fiandeiras. Algumas não fazem teia (são as mais perigosas). A exceção é a viúva-negra (pequena), que tece e é perigosa! 8)Reprodução sexuada, fecundação interna.
Classificação dos aracnídeos:
a) araneídeos: aranhas - b) escorpionídeos: escorpião - c) acarinos: ácaros e carrapatos.)Possuem 4 pares de patas(8 patas). 2)Possuem 1 par de palpos(para agarrar as vítimas ou alimento). 3)Não possuem antenas. 4)O corpo é dividido em: cefalotórax e abdome. 5)Podem possuir ferrões ou agulhão, por isso picam e não mordem. 6)A aranha possui um ferrão chamado: quelícera, ela têm dois. 7)Algumas aranhas tecem teias por estruturas chamadas: fiandeiras. Algumas não fazem teia (são as mais perigosas). A exceção é a viúva-negra (pequena), que tece e é perigosa! 8)Reprodução sexuada, fecundação interna.
Classificação dos aracnídeos:
a) araneídeos: aranhas - b) escorpionídeos: escorpião - c) acarinos: ácaros e carrapatos.
Em algumas espécies, noutras serve pra capturar as presas e noutras ainda como orgão da reprodução. Nos solpugídeos os pedipalpo é semelhante às pata, fazendo parecer que têm cinco pares. As larvas dos ácaros têm apenas 6 patas - o último par só se forma na fase de ninfa.
Os aracnídeos não possuem antenas nem mandíbulas. Apresentam quelíceras ao redor da boca como estruturas envolvidas na manipulação do alimento. Possuem também ao redor da boca um par de pedipalpos, estruturas que podem ter diversas funções. As aranhas e os escorpiões são basicamente carnívoros. Muitos desses predadores possuem glândulas de veneno, que utilizam para paralisar sua presa.
Respiração
Os aracnídeos respiram por filotraquéias, também denominadas pulmões foliáceos. Nas aranhas, além das filotraquéias existem as traquéias, embora em algumas espécies menores a respiração seja cutânea. Algumas espécies possuem pulmões folhosos.
Reprodução
Os aracnídeos são dióicos e reproduzem-se por fecundação interna, e produzem ovos, de onde saem indivíduos imaturos, mas semelhantes aos progenitores (sem metamorfoses).